Com plena aprovação das apostas estratégicas e programáticas apresentadas pela diretora Margarita Cuéllar Barona, foi realizada na terça-feira, 14 de maio, a 62ª reunião ordinária do Comitê Executivo do Cerlalc. A reunião contou com a presença de representantes dos Ministérios da Cultura dos atuais membros do Comitê: Brasil (também presidente do Conselho), Espanha, Guatemala, Honduras, México e Panamá, além dos Ministérios das Relações Exteriores, da Educação e das Culturas, Artes e Saberes do país anfitrião, Colômbia. Os países do Comitê Executivo decidiram por unanimidade renovar a Presidência do Comitê na Espanha para o ano seguinte.

No encontro, a diretora apresentou o seu compromisso com um plano estratégico para o período 2024-2030, com uma missão focada na criação de condições adequadas para o desenvolvimento de sociedades leitoras e escritoras que possam exercer plenamente os seus direitos educativos e culturais em condições de inclusão, equidade, diversidade, interculturalidade, sustentabilidade ambiental e justiça.

Esta nova agenda procura responder não apenas as necessidades específicas identificadas nos Estados-Membros, mas também aos desafios globais prementes, como o agravamento das disparidades sociais e das desigualdades históricas – que pesam especialmente sobre certos grupos populacionais; o impacto de tecnologias como a inteligência artificial e a urgência do aquecimento global.

Por sua vez, o Comitê Executivo discutiu e aprovou as propostas do Programa Técnico 2024-2025, que inclui o conjunto de ações, projetos e programas que o Centro desenvolverá em benefício da região. Entre as diversas iniciativas que serão lançadas neste período, destaca-se o projeto regional de atendimento aos migrantes através da leitura, escrita e oralidade, que será realizado em quatro países da região em coordenação com as políticas de leitura e os sistemas de bibliotecas. destes países. Este projeto busca promover o desenvolvimento de estratégias para ajudar as pessoas com condições de mobilidade a exercerem os seus direitos através da sua plena participação na palavra escrita e oral.

Destaque também para o projeto de promoção da ecoedição no setor editorial latino-americano, que lançará ações de investigação e sensibilização para garantir que o setor editorial integre práticas de sustentabilidade ambiental na sua produção.