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Oportunidades e desafios da implementação da Política de Recursos Educacionais para o setor editorial e o Ministério da Educação Nacional da Colômbia

Autor
Coordinación Comunicaciones
Data
21 setembro, 2022

Em 11 de julho foi realizado o workshop “Oportunidades e desafios da implementação da Política de Recursos Educacionais para o setor editorial e o Ministério da Educação Nacional da Colômbia”. A iniciativa conjunta do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e o Caribe (Cerlalc) e o Ministério da Educação Nacional da Colômbia ofereceu um espaço de construção entre os membros do setor editorial e o MEN para avançar na identificação de estratégias e oportunidades para a nova politica pública de recursos educacionais (PRÉ).

O evento começou com as palavras de Claudia Milena Gómez, Diretora de Qualidade do MEN e Andrés Felipe Ossa, Diretor do Cerlalc. Em seus discursos de boas-vindas, ambos destacaram o trabalho conjunto que realizaram para estruturar o PRE e convidaram os presentes a pensar em estratégias para implementar e mobilizar essa política a partir de seu ambiente de trabalho no país.

Em seguida, Liced Zea Silva, Vice-Diretora de Referências e Avaliação da Qualidade Educacional do MEN prosseguiu com a apresentação detalhada da origem (datado de 2019) e operação da PRE. Indicou que esta política nasce do desejo de garantir que a educação no país atenda às expectativas e às necessidades de formação em trajetórias completas de vida para alcançar projetos eficientes para os cidadãos. Como resultado, após 3 anos de trabalho e com mais de 4.800 atores envolvidos em todo o processo de formulação de políticas, o PRE foi apresentado ao público em 14 de junho deste ano.

Após a intervenção do Vice-Diretor, começaram as mesas de trabalho entre os membros do setor editorial e o MEN. Se concentraram em 4 eixos: Acessibilidade, Adaptabilidade e Flexibilidade, Portabilidade e Validade. Grandes personalidades do setor, como Emiro Aristizábal, Diretora da Câmara Colombiana do Livro (CCL), Catalina Holguín, Diretora da MakeMake, Ana Julia Mora, Diretora da Área de Educação do Grupo Editorial Planeta, Luis Carlos Gil, Presidente da Editora Educar, entre muitos outros, trabalharam juntos para descobrir as oportunidades e resolver os desafios da PRE.

O dia terminou com uma mesa redonda onde os participantes partilharam as suas reflexões e conclusões do novo PRE. Coletamos algumas delas.

Reflexões e conclusões

Emiro Aristizábal destacou que é a primeira vez que existe uma PRE na Colômbia e destacou o árduo trabalho realizado através do diálogo entre os diferentes atores do setor para chegar a um consenso que permitisse sua formulação. Ele também mencionou a importância dessa política não apenas ficar no papel, mas de fato ser implementada e aplicada.

Por outro lado, Catalina Holguín garantiu que, se levado a sério e ao pé da letra, a PRE pode enriquecer o plano das bibliotecas de sala de aula e das bibliotecas escolares e promover uma política mais diversificada na criação de textos escolares. Ele também mencionou que, se a política for levada com a seriedade que propõe, pode gerar oportunidades para uma produção editorial mais regional.

Ana Julia Mora destacou a importância de ampliar a definição do que são recursos educacionais dentro da política como objetos culturais e com a intenção de educação. Ela disse também que é importante que a política deixe claro pela primeira vez que os recursos são de diferentes tipos e que eles comecem a ver as características, necessidades e contribuições que esses recursos analógicos e digitais fazem dentro do cenário educacional.

Por seu lado, Luís Carlos Gil concluiu que o professor é o executor em sala de aula de todas as experiências e propostas que possam surgir com a utilização dos recursos educativos, uma vez que é o personagem central no processo de ensino e aprendizagem. Portanto, seu papel é essencial e que ele seja acompanhado por todos aqueles que produzem esses recursos para que possa fazer o melhor uso do ponto de vista da produtividade e alcance dos objetivos que a instituição a que pertence pode esperar.